Os imóveis usados ficaram 6,6% mais caros em setembro, na comparação com agosto. Mesmo assim, de acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta terça-feira (22), o índice de vendas, que estava em 0,5388 em agosto, subiu 1,91%, para 0,5491 em setembro.
“Nesse período final de ano, a expectativa é que as famílias destinem ganhos adicionais com 13º salários, férias e abonos para a compra da casa própria, ou para mudar de endereço por meio do aluguel, o que deverá impulsionar o crescimento dos dois mercados”, afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Neto.
Os imóveis usados com valor superior a R$ 200 mil continuaram sendo os preferidos dos paulistanos no mês retrasado, com participação de 57,08% das vendas.
Quando analisadas as regiões de São Paulo, o maior percentual de vendas foi registrado na zona B (Aclimação, Alto da Lapa, Sumaré, Granja Viana, Jardim Marajoara), com 23,97% do total. Em seguida, está a zona C (Butantã, guia do Cambuci, Ipiranga/Museu, Guia do Jabaquara, Santo Amaro), que participou com 23,55% das vendas.
Na sequência aparece a zona D, que inclui bairros como Bela Vista, Jaçanã e Vila Alpina, que participou com 20,25%, e a zona E (Campo Limpo, Itaquera, São Miguel Paulista, Pedreira), com 18,6% das vendas. Por fim, vem a zona A (Brooklin – velho, Campo Belo, Pacaembu, Perdizes, Cidade Jardim), com 13,64%.
Preços
Considerando a faixa de preço abaixo de R$ 200 mil, que representou 42,92% dos imóveis vendidos na capital paulista, os mais procurados foram os de valor de R$ 161 mil a R$ 180 mil, com 18,45% da preferência, conforme tabela a seguir:
Fonte: InfoMoney