Os imóveis usados ficaram 2,51% mais baratos em agosto, na comparação com julho. Mesmo assim, de acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta terça-feira (1º), o índice de vendas, que estava em 0,6300 em julho, caiu 14,47%, para 0,5388 em agosto.
De acordo com o presidente do Creci-SP, agosto foi o mês do refluxo. “Essa retração já era esperada, dada a dimensão do movimento de negócios em julho”, afirma, explicando que “a desaceleração geral que começa a haver na economia não significa que os dois mercados fecharão o ano no vermelho, ao contrário, pois as famílias terão reforço de caixa, com o 13º salários e os bônus salariais”.
Os imóveis usados com valor superior a R$ 200 mil continuaram sendo os preferidos dos paulistanos no mês retrasado, com participação de 66,67% das vendas.
Quando analisadas as regiões de São Paulo, o maior percentual de vendas foi registrado na zona C (Butantã, bairro Cambuci, Ipiranga/Museu, Jabaquara, Santo Amaro), com 32,92% do total. Em seguida, está a zona D, que inclui bairros como Bela Vista, Jaçanã e Vila Alpina, que participou com 27,57% das vendas. As regiões E (Campo Limpo, Itaquera, São Miguel Paulista, Pedreira), B (Aclimação, Alto da Lapa, Paraíso, Pinheiros) e A (Brooklin – velho, Campo Belo, Pacaembu, Perdizes, Cidade Jardim) aparecem na sequência, com 16,05%, 11,93% e 11,52%, respectivamente.
Preços
Considerando a faixa de preço abaixo de R$ 200 mil, que representou 33,33% dos imóveis vendidos na capital paulista, os mais procurados foram os de valor de R$ 181 mil a R$ 200 mil, com 9,91% da preferência, conforme tabela a seguir: